Imigrantes italianos a bordo em viagem para o Brasil |
Porém oficialmente a imigração italiana no Brasil teve início no dia 31 de maio de 1875, com a chegada do navio “Rivadivia”, também no estado do Espírito Santo. Relendo o livro do morretense Lúcio Borges “A imigração italiana em Morretes” encontrei a data 14 de fevereiro de 1872 como sendo a da primeira leva de imigrantes que chegou da Itália na galera “Ana Pizzorno” e no navio “Liguria” e é exatamente a data da fundação da Colônia Alexandra.
Os lavradores que imigraram para o Brasil vieram motivados pela terra em abundância, clima semelhante ao da Itália, e a promessa do “fare l’America”. O governo italiano por sua vez tinha interesse nesta partida, pois a Itália não tinha como sustentá-los. De lá partiam anualmente 200 a 300 mil italianos em favor dos sem trabalho que ficavam!
Na Colônia Alexandra e em muitas outras a insatisfação era imensa, a terra prometida, o sonho de uma vida melhor se transformara em pesadelo. Sob todos os aspectos desde a viagem, a chegada, o trabalho, enfim tudo nos primeiros tempos dos imigrantes no Brasil foi sofrimento e decepção. Mesmo assim os colonos continuavam a chegar e outras colônias foram se formando. O movimento migratório esteve no auge entre 1880 e 1930, mas só em 1888 a imigração italiana no Brasil foi oficializada. Com o passar dos anos e a devida assistência aos imigrantes que trabalhavam de sol a sol, com a disposição de vencer, algumas colônias floresceram como as de Morretes. Foi notável o progresso do nosso município naquela época graças à mão de obra dos lavradores italianos. Segundo o site Brasil na Itália o Brasil é o maior país com raizes italianas no mundo: 31 milhões de descendentes de acordo com o Dossiê Estatístico Imigração Caritas/Migrantes.
Os lavradores que imigraram para o Brasil vieram motivados pela terra em abundância, clima semelhante ao da Itália, e a promessa do “fare l’America”. O governo italiano por sua vez tinha interesse nesta partida, pois a Itália não tinha como sustentá-los. De lá partiam anualmente 200 a 300 mil italianos em favor dos sem trabalho que ficavam!
Na Colônia Alexandra e em muitas outras a insatisfação era imensa, a terra prometida, o sonho de uma vida melhor se transformara em pesadelo. Sob todos os aspectos desde a viagem, a chegada, o trabalho, enfim tudo nos primeiros tempos dos imigrantes no Brasil foi sofrimento e decepção. Mesmo assim os colonos continuavam a chegar e outras colônias foram se formando. O movimento migratório esteve no auge entre 1880 e 1930, mas só em 1888 a imigração italiana no Brasil foi oficializada. Com o passar dos anos e a devida assistência aos imigrantes que trabalhavam de sol a sol, com a disposição de vencer, algumas colônias floresceram como as de Morretes. Foi notável o progresso do nosso município naquela época graças à mão de obra dos lavradores italianos. Segundo o site Brasil na Itália o Brasil é o maior país com raizes italianas no mundo: 31 milhões de descendentes de acordo com o Dossiê Estatístico Imigração Caritas/Migrantes.
A criação de um dia específico para homenagear os imigrantes italianos confirma a importância da contribuição do país europeu para o progresso brasileiro e consolida os laços de amizade entre as duas nações.
O projeto que instituiu o Dia Nacional do Imigrante Italiano é de autoria do Senador Gerson Camata, do Espírito Santo, que em sua justificativa destacou seu objetivo:
“ prestar a devida homenagem ao imigrante italiano que, vindo de terras tão distantes, aqui se instalou e se fez gente nossa. Contribuindo com seu trabalho, engajou-se nas nossas lutas, proliferou-se, fez prosperar cidades inteiras, construiu escolas, igrejas, restaurantes, hospitais e cultivou a terra. Famílias inteiras deixaram seus sonhos - continua – seus amigos, seus vizinhos na velha Itália e vieram em busca de novos horizontes. Trouxeram consigo seus hábitos, seus costumes, sua religiosidade, a sua formação profissional e moral e enriqueceram sobremaneira a nossa cultura’.
O dia 21 de Fevereiro foi sancionado como o Dia Nacional do Imigrante Italiano no Brasil pela Lei Federal nº 11.687, de 02 de junho de 2008 e promulgada no mesmo dia pelo Vice Presidente da República, Sr. José de Alencar.
Terra Prometida (1930) tela de Theodoro De Bona que retrata a chegada de seus antepassados no território paranaense. Adquirida pelo governo faz parte do acervo do Colégio Estadual do Paraná.