NMB - NAVIOS MERCANTES BRASILEIROS
- O/O MORRETES – PPKW –
Ore oil – MORRETES
D a t a s
Batimento de Quilha: 13 de abril de 1977
Lançamento: 28 de outubro de 1977
Incorporação: 5 de novembro de 1979
C a r a c t e r í s t i c a s
Nome : MORRETES
Prefixo: PPKW
IMO nr: 7505281
Estaleiro construtor: Verolme - Estaleiros Reunidos do Brasil S.A., Angra dos Reis, RJ, casco nr. B49.
Dimensões: 276,59 m de comprimento total; 265,01 m de comprimento entre perpendiculares; 43,54 m de boca; 16,12 m de calado; 24,01 m de pontal.
Deslocamento: aproximadamente 159.591 tons.
Porte Bruto: 133.752 tons.
Navio Leve: 25.839 tons.
Toneladas Brutas/Liquidas: 78.453 tons/40.907 tons.
Equipamentos para manuseio de carga: Paus de carga - 2 x 5 tons.
Tanques de Carga/Porões: 5 porões/tanques centrais + 15 tanques laterais - 164.975 m3 ou 1.037.658 barris.
Tomadas para carga: 4 x 16´.
Bombas de carga: 4 x 2.500 m3 per hpur max 12 Kgs pressure.
Motor Principal: 1 motor Sulzer de 10 cilindros tipo 10RND90 de 29.000 bhp de potência x 122 rpm.
Motores Auxiliares: 3 motores Villares B&W tipo 8S28-LH de 1.920 bhp cada x 720 rpm.
Raio de Ação: 22.000 milhas náuticas.
Velocidade: 16 nós.
H i s t ó r i c o
- O ore oil MORRETES foi à segunda unidade de uma série de seis encomendados pelo armador Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobrás/Frota Nacional de Petroleiros - Fronape em contrato assinado em 24 de fevereiro de 1975, para serem utilizados em rotas de longo curso, transportando minério em sua viagem de ida e petróleo em sua viagem de volta.
Seu nome foi dado em homenagem à cidade de Morretes, Estado do Paraná, sendo batizado pela Sra. Maria Aparecida Carvalho Belloti.
1993
9 de julho - Após sofrer pane nos geradores , encalhou no Canal de Suez, sentido SB próximo ao quilometro 32, quando em viagem de Dekhelia, Chipre, para o Terminal de Rabigh, Arábia Saudita em lastro. Após ser desencalhado e os reparos necessários, continuou a viagem no dia.
1998
- Abril - parte do fundeadouro de Fujairah, Emirados Árabes Unidos com destino ao Terminal Gebig, em Angra dos Reis, RJ chegando em 08 de maio, aonde após descarregar, desatraca e fundeia na região, aonde foi desativado e ficou aguardando seu destino.
- Julho - Em sua última viagem comercial, escala Tubarão no dia 8, procedente do Terminal Gebig, em Angra dos Reis, carregando minério de ferro, suspendendo dia 10, com destino a Al Jubail, Arábia Saudita, aonde chegou dia 8 de agosto, descarregando sua carga, suspendendo dia 12 de agosto, procedendo para o Bahrain, e depois fundeando no ancoradouro de Fujairah, Emirados Árabes Unidos, aguardando destino.
- Novembro - Vendido para demolição para Wirana Marine, de Bahamas por US$ 2,8 milhões, sendo o primeiro da classe 33 a ser vendido. No dia 21, parte de Fujairah com destino a Chittagong, Bangladesh.
- 2 de dezembro - Chegou a Barra de Chittagong, fundeando para aguardar maré favorável para abicagem.
No dia 27, abica, e é entregue para a empresa Ziri Subeder Steel & Re-Rolling Mils, sendo iniciada sua demolição no dia 30.
Esta coluna é dedicada ao primo Aluizio Cherobim que a partir do dia 12 passou a ser morretense de fato, pois de coração já era.
Éric Joubert Hunzicker é pesquisador histórico.
É Membro efetivo da Academia de Letras José de Alencar.
- O/O MORRETES – PPKW –
Ore oil – MORRETES
D a t a s
Batimento de Quilha: 13 de abril de 1977
Lançamento: 28 de outubro de 1977
Incorporação: 5 de novembro de 1979
C a r a c t e r í s t i c a s
Nome : MORRETES
Prefixo: PPKW
IMO nr: 7505281
Estaleiro construtor: Verolme - Estaleiros Reunidos do Brasil S.A., Angra dos Reis, RJ, casco nr. B49.
Dimensões: 276,59 m de comprimento total; 265,01 m de comprimento entre perpendiculares; 43,54 m de boca; 16,12 m de calado; 24,01 m de pontal.
Deslocamento: aproximadamente 159.591 tons.
Porte Bruto: 133.752 tons.
Navio Leve: 25.839 tons.
Toneladas Brutas/Liquidas: 78.453 tons/40.907 tons.
Equipamentos para manuseio de carga: Paus de carga - 2 x 5 tons.
Tanques de Carga/Porões: 5 porões/tanques centrais + 15 tanques laterais - 164.975 m3 ou 1.037.658 barris.
Tomadas para carga: 4 x 16´.
Bombas de carga: 4 x 2.500 m3 per hpur max 12 Kgs pressure.
Motor Principal: 1 motor Sulzer de 10 cilindros tipo 10RND90 de 29.000 bhp de potência x 122 rpm.
Motores Auxiliares: 3 motores Villares B&W tipo 8S28-LH de 1.920 bhp cada x 720 rpm.
Raio de Ação: 22.000 milhas náuticas.
Velocidade: 16 nós.
H i s t ó r i c o
- O ore oil MORRETES foi à segunda unidade de uma série de seis encomendados pelo armador Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobrás/Frota Nacional de Petroleiros - Fronape em contrato assinado em 24 de fevereiro de 1975, para serem utilizados em rotas de longo curso, transportando minério em sua viagem de ida e petróleo em sua viagem de volta.
Seu nome foi dado em homenagem à cidade de Morretes, Estado do Paraná, sendo batizado pela Sra. Maria Aparecida Carvalho Belloti.
1993
9 de julho - Após sofrer pane nos geradores , encalhou no Canal de Suez, sentido SB próximo ao quilometro 32, quando em viagem de Dekhelia, Chipre, para o Terminal de Rabigh, Arábia Saudita em lastro. Após ser desencalhado e os reparos necessários, continuou a viagem no dia.
1998
- Abril - parte do fundeadouro de Fujairah, Emirados Árabes Unidos com destino ao Terminal Gebig, em Angra dos Reis, RJ chegando em 08 de maio, aonde após descarregar, desatraca e fundeia na região, aonde foi desativado e ficou aguardando seu destino.
- Julho - Em sua última viagem comercial, escala Tubarão no dia 8, procedente do Terminal Gebig, em Angra dos Reis, carregando minério de ferro, suspendendo dia 10, com destino a Al Jubail, Arábia Saudita, aonde chegou dia 8 de agosto, descarregando sua carga, suspendendo dia 12 de agosto, procedendo para o Bahrain, e depois fundeando no ancoradouro de Fujairah, Emirados Árabes Unidos, aguardando destino.
- Novembro - Vendido para demolição para Wirana Marine, de Bahamas por US$ 2,8 milhões, sendo o primeiro da classe 33 a ser vendido. No dia 21, parte de Fujairah com destino a Chittagong, Bangladesh.
- 2 de dezembro - Chegou a Barra de Chittagong, fundeando para aguardar maré favorável para abicagem.
No dia 27, abica, e é entregue para a empresa Ziri Subeder Steel & Re-Rolling Mils, sendo iniciada sua demolição no dia 30.
Esta coluna é dedicada ao primo Aluizio Cherobim que a partir do dia 12 passou a ser morretense de fato, pois de coração já era.
Éric Joubert Hunzicker é pesquisador histórico.
É Membro efetivo da Academia de Letras José de Alencar.
Ligia, parabéns pela postagem. Fiquei impressionada com o valor arrecada na demolição...
ResponderExcluirAbçs Patricia
Gostei da iniciativa do Éric em contar um pouco mais a história de morretes.
ResponderExcluirAbraços
Zeila
Fiz a segunda viagem desse barco com destino ao Japão. Era praticante de náutica. Hoje ainda guardo lembranças poéticas:
ResponderExcluirPaixões e Sentimentos Marinheiros
Os marinheiros quando entram e saem do porto trazem na alma o teatro de suas inconsciências.
Deixam-se enganar pelo que representam ser pelo poético de suas ânsias.
No fundo da alma eles sabem que são outros.
A emoção da chegada lhes encobre a ânsia que permanece na partida.
São registros para suas almas, ao mesmo tempo efêmeros, mas alegres episódios, ilusórias, mas reais contemplações do seu eu.
Venturas e desditas da passageira ilusão, tudo se soma no prazer e na dor que mesmo desunidos, um sempre está presente quando o outro se ausenta.
Remorsos são curados no mar.
Um remédio de gerações
Na brisa do vento e no olor das águas.
É este chão o seu mundo.
Também sou um velho marujo.
Também aprendi a pensar,
Como um infante em espírito,
Sem a maldade dos adultos.
Somos estes navegantes,
Nem melhores nem piores.
Apenas pensadores,
Trazendo os sinais da liberdade
Não como os lobos mitológicos,
Ensinado com perversidade para atemorizar as criancinhas.
Justiça e liberdade,
Igualdade e respeito pelo sagrado,
Entre nossos erros e acertos
Estas bandeiras nos guiam,
Somos iluministas,
Com sementes a plantar
Desvendando os segredos,
Depositados no mar.
Meus versos não são certinhos
Como poderiam ser?
Se o meu coração não é
Meus versos são assim mesmos:
Não são a verdade,
São verdadeiros para mim,
Pelo que sinto e pelo que sou.
Em buscar um porto seguro,
Para o meu soçobrado chegar.
Que seja exato mais do que preciso
Uma terra de além-mar.
E num momento de silêncio
No amanhecer que me conduz
Trago o Deus sempre presente
No entardecer também de luz
Não se turbe Oh! Companheiro
Prá isto que vou lhe dizer
A ciência da terra fará
Um dia o além aparecer.
As lágrimas por quem se vai,
São as mesma de quem vem
Já que somos uma família,
Desde aqui e no além.
E se for necessário e preciso,
Navegar para crescer,
Digo que viver é necessário,
E que é preciso renascer.
Luis C. Vieira
ESSE NAVIO FOI MEU PRIMEIRO EMBARQUE COMO MOÇO DE CONVÉS. LEMBRANÇAS ETERNAS.
ResponderExcluirFiz viagem ao Golfo Pérsico nesse navio como praticante de náutica. Aprendi para vida nele.
ResponderExcluir