final da Segunda Guerra Mundial,
em 8 de maio de 1945.
Morretenses!
O Dia da Vitória chegou! A emoção é grande! O contentamento indescritível! Traduzir em palavras o que sentimos é impossível. Tentaremos, pois, apenas nos aproximar do grau de sentimento de cada brasileiro, de cada cidadão das Nações Unidas no dia de hoje.
O dia 8 de maio ficará na História como o Grande Dia. Ele encerrou um período negro da humanidade, período de quase seis anos, longos e terríveis! (...)
Morretes não quis e não poderia mesmo fugir ao imperativo de sua força cívica e patriótica. (...) Reúne-se, sim, para se abraçar com os salvadores da humanidade, para esquecer as loucuras e as ambições que levaram o mundo a esta guerra. Reúne-se, enfim, para desejar a Paz feliz e longa, a Paz construtiva, a Paz que acenda uma nova aurora para a humanidade. (...)
Morretes também atendeu prontamente ao chamado da Pátria. Filhos da nossa querida terra (...)
Pedro Trevisan Jr.
Afonso Bridarolli, Avelino Cordeiro, Batista Vieira, Benigno Pinto Filho, Braz Ribeiro, Casemiro Inácio Mazur, Douglas Negrão, Edgar Pereira, Ernesto de Oliveira (Catarina), Eurides da Cruz, Francisco Ribeiro, Humberto Brites, Hurbano Ribeiro Filho, Jofre Moris da Costa, Laudemiro Ribeiro, Laudinor Bornancim, Laudinor Gonçalves, Olavo Francisco Rebello, Pedro Costa, Pedro Scucato, Pedro Trevisan, Santino Martins, Teodoro Romão de Paula, Tomaz Nunes e Turíbio Assunção são os Morretenses integrantes da Força Expedicionária Brasileira que, com a graça de Deus, breve receberemos em nosso torrão, e a eles saberemos tributar as homenagens cujos direitos com suor e sangue conquistaram.
Mães Morretenses! Fazemos uma pálida idéia do vosso júbilo, da emoção que vos vai n´alma, das lágrimas que brotaram em vossos olhos, ao recebimento das primeiras notícias da cessação da luta. Como que as vemos em orações, rogando à Virgem pela volta dos seus entes queridos, quando ainda era incerto seu regresso. (...)
Portanto, não olvideis a emoção que agita o mundo, porque é o início de uma nova era, a era da liberdade e da justiça. Pela grande alegria que nos empolga, pela grandeza do Brasil, pela felicidade dos seus filhos.
VIVA O BRASIL!
Pedro Scucato
Oi Ligia
ResponderExcluirEste foi um dia de muito alívio, principalmente para os envolvidos diretamente nesta guerra terrível.Fiquei impressionada com o número de morretenses que foram para a guerra, e que emocionante o discurso do tio Marquinhos. Uma página negra realmente na nossa história, que jamais deve acontecer novamente.
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ResponderExcluirParabéns Ligia. Como faz bem ler estas páginas tão belas da nossa maravilhosa história.
ResponderExcluirSaudações Morretenses
Éric Hunzicker
Oi Amiga!
ResponderExcluirMeus pais se casaram no dia 8 de maio de 1945, dia da vitória.
Meu pai sempre contava que na hora do enlace, às 18 horas, os sinos de todas as igrejas tocaram e ele ficou muito preocupado pensando: "Será que eu vou ter que pagar por tudo isso" ?!
Beijos
Leila
Oi Ligia
ResponderExcluirNão fiz o comentário antes porque estava sem computador, mas achei muito linda a mensagem, como é bom recordar estes tempos gostosos da nossa vida. Eu e minha família tivemos o prazer participarmos desse niver.
bjs
Zeila
Já algum tempo estou para lher falar a repeito do livro Tenho Dito. Me encontrei mesmo em muitas situações e discursos. Mas sinceramente o que me tocou muito foi a carta que seu pai escreveu ao Theodoro. Principalmente no trecho em que ele afirma que a sua aspiração futura é ser feliz. Que lindo!Que puresa,humildade e simplicidade de caráter.Ele fez por mercer as filhas que tem.e que orgulhosamente e com razão valorizam o homem maravilhoso que por benção de Deus foi seu pai
ResponderExcluir.Pois tenho absoluta certeza que,hoje mesmo ausente materialmente ele está e estará mais presente..do que quando ele estava aqui neste plano.Porque o amor, independe de tempo,distancia e circunstância. Um abraço;. Que bom que voce existe, e que é filha do De Bona.( Como sempre nos o chamavamos.)Parabens.