quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Rocha Pombo - Parte II



José Francisco da Rocha Pombo

Rocha Pombo foi um escritor  incansável  e sua obra literária que abranje história, romance e outros gêneros de prosa atestam  a inteligência privilegiada do jovem morretense.
Iniciou-se na literatura com o romance  A Honra do Barão, publicado em 1881, que foi um grande sucesso. No ano seguinte  Dadá, e outros como Petrucello, Hospício foram também recebidos com euforia pela crítica da época.
A Supremacia do ideal e Religião do Belo, são ensaios de grande elevação moral onde mostra caminhos e exemplos para a juventude.
Nova crença, publicada em 1887,
Visões, em 1888,
Contos e Pontos, em 1911, e
Notas de viagem, em 1918 são  outros trabalhos de Rocha Pombo. Entretanto, foi como historiador que  ele se revelou uma das inteligências mais profundas do Brasil. O Jornal do Comércio, em sua edição do dia 21 de maio de 1922, assim escreveu a respeito do historiador: É hoje o maior historiador do Brasil. Os seus vastos conhecimentos, a sua já longa prática de historiógrafo, a sua instrução geral, deram-lhe naturalmente uma posição excepcional nas nossas letras.  
Seus primeiros ensaios como historiador foram os livros História da América e o Paraná no centenário, ambos publicados em 1900. Em Rocha Pombo é admirável o seu amor à terra natal, demonstrado nos livros a História do Paraná e Nossa Terra.
Entre os anos de 1905 e 1917, escreveu a sua grandiosa obra História do Brasil, em dez volumes, que segundo Rodolfo Garcia representa, no setor, a mais considerável obra da nossa literatura pela superfície imensa que cobriu - das origens do Brasil aos dias presentes.
Pelo exíguo espaço disponível deixo de relacionar outros títulos da imensa produção literária de Rocha Pombo, que foi eleito para a Academia de Letras do Paraná, para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e mais tarde para a Academia Brasileira de Letras, onde infelizmente não chegou a tomar posse, tendo falecido aos 75 anos, no dia  26 de junho de 1933.
Seu corpo foi sepultado no Rio de Janeiro, onde vivia, porém, em 1966 seus despojos foram entregues a Academia Paranaense de Letras, em Curitiba. Uma comissão organizada por esta instituição levou a urna com seus restos mortais para  a sua cidade natal, Morretes, onde foi inumada na praça pública que leva o seu nome. 

"A criatura temporal irá para a terra, mas o que houver nela de divino ficará eternamente no mundo como herança dos que vão aos que têm de vir"   Rocha Pombo



Em 3 de dezembro de 1966 o mais ilustre filho de Morretes retorna a sua terra natal.





Um comentário:

  1. Todos nós, morretenses ou não, deveríamos nos curvar diante da sabebedoria deste ilustre personagem. Como este BLOG está sendo útil para divulgar a vida e a história de pessoas como estas e muitas outras que já tivemos oportunidade de conhecer e admirar através deste BLOG! PARABÉNS!!!

    ResponderExcluir