O carnaval está chegando. Lamentável que não seja mais como antigamente, quando o que realmente importava era alegria e diversão! Nos salões os ingredientes da folia eram confetes, serpentinas e até – pasmem os jovens – lança perfume! As músicas e letras das marchinhas de muita criatividade animavam a todos, ninguém ficava parado! As fantasias eram simples, sem luxo – não havia concurso para eleger a mais original, a mais luxuosa...
Era comum os rapazes colocarem na cabeça um quepe branco e completar o “traje” com um colar de havaiana. Havia também os piratas, palhaços, índios e pierrôs. Já as garotas se divertiam de colombina, cigana, havaiana, bailarina e outras estilizadas.
Num tempo mais antigo, por volta de 1920, surgiu o “corso carnavalesco” que teve origem na tentativa de reproduzir as batalhas de flores dos carnavais europeus, mais sofisticados, como em Nice cidade do sul da França.
O corso consistia no desfile de automóveis enfeitados, com a capota arriada, repletos de foliões fantasiados, que percorriam as principais ruas da cidade, cantando, lançando confetes e serpentinas uns nos outros e também nos espectadores. Não era uma diversão barata, pois o carro era imprescindível e quem não possuísse um teria que alugar para os dias de carnaval. Os corsos carnavalescos aconteceram durante uns 20 anos – aproximadamente de 1920 a 1940 e Morretes acompanhou a moda. Na foto abaixo Pierrôs e Colombinas participam de um corso no carnaval de 1934. Num Ford sem capota, aparecem Olguinha e Marquinhos De Bona – ela sentada no paralama e ele ao volante, Esmeralda e Bortolo Scucatto, Miloca Bittencourt e outros que na dúvida não vou nomear. (Se alguém reconhecer outros foliões favor me avisar!).
Com o passar dos anos os carros tiveram seus designers modificados, as ruas ganharam outra dinâmica e por volta de 1960 os desfiles das escolas de samba e os bailes foram ganhando espaço. O corso ficou na memória dos que viveram naquela época e nas fotos como estas. Há contudo um movimento de pessoas com o intuito de reativar o corso carnavalesco.
Corso carnavalesco pelo Brasil |
Olá Lígia! Claro que eu lembro, mas, dos bailes do Operário. Era muito animado! Lembro-me com muita saudade do velho porteiro do clube, o “seu” Eulálio, que quando me via com cara de cão pidonho na porta me empurrava porta adentro e dizia: “- entre logo guri!” Quanto ao fim do 7, também lamento, mas, o que está faltando na verdade é alguém que se coloque à frente, já sabendo de todos os abacaxis que vai encontrar. A sede está lá – com um pouco de ajuda de todos, as coisas poderiam ser diferentes.
ResponderExcluirBjs
Gilberto
Oi Ligia
ResponderExcluirForam os melhores carnavais de minha vida,as marchinhas jamais serão esquecidas, agora a gente não grava nada do que cantam.Como a gente se preparava e esperava ansiosa o carnaval.Acho que o meu pai esta na foto do carro, bem atrás de chapéu.QUE SAUDADES!!!!
Oi Amiga
ResponderExcluirParabéms por mais esta postagem cheia de curiosidades e informações importantes para todos os admiradores de Morretes!
Muito linda também a homenagem р sua mãe. Adorei vê-la no corso! Imagino que ela tenha sido uma foliã muito animada!
Bom carnaval para todos vocês também!
Beijos
Leila
Boa noite.
ResponderExcluirVolto aki mais uma vez, Dona Ligia gostaria de saber se a senhora ainda possue documentos referentes ao hospital de morretes, tendo em vista que ainda continuo levando em frente o projeto de aprendizagem(TCC) em frente sobre o HMM.
Segue meu e-mail
erik_efp@hotmail.com
Obrigado
Olá Lígia, você sempre surpreendendo. Quanta saudade. Mas, ainda bem que temos do que sentir saudade.
ResponderExcluirÉric Hunzicker