Longe daqui, no fundo de uma estrebaria,
nasceu Jesus, o Rei do mundo!...
Os fiéis, nas igrejas, bimbalham os sinos,...
Bimbalham, bimbalham, e os bronzes, feridos,
batendo, cantando, bem alto, bem fino,
proclamam, aos gritos, com muita harmonia:
Belém, acorda!...Belém acorda!...
Tudo é alegria!...Tudo é alegria!...
E a noite, enluarada e ruidosa, era um dia,
era um dia ruidoso em que, finos e firmes,
os sinos gritavam de bocas abertas:
Palestina, sus!...Palestina sus!...
Já nasceu Jesus!...Já nasceu Jesus!...
Como toda criança, Ele nasceu pequeno,
porém, no claro azul do seu olhar sereno,
todo o azul do céu azul por Deus cabia,
cabia como Ele, o Nazareno
coubera no ventre de Maria.
Recebi há algum tempo dos meus ex-alunos Arlindo e Paulo o livro "SINFONIA" com poemas do seu pai Arlindo de Castro. Todos muito bonitos mas este, em tempo de Natal, foi por mim selecionado para enviar aos amigos juntamente com meus sinceros votos de BOAS FESTAS
ResponderExcluirOi querida prima:
Você foi muito feliz,quando escolheu,este lindo poema de Natal.
Admiro muito quem tem o dom e a sensibilidade, de colocar no papel o que seu coração está sentindo e a sua mente colocando as palavras,certas para ser gravada e sempre lembrada por muitas gerações...
Parabéns pela postagem linda...
Prima obrigada pelo comentário, você tb tem o dom de escrever e transmitir belas palavras. abs
ExcluirLígia, Bom Dia!
ResponderExcluirVocê tem o DOM de nos emocionar.
Linda Poesia e a amostra do que "Seu Castro" (como era conhecido) nos deixou.
Um Bom Natal!
Abraços.
Éric