No próximo dia 8 os morretenses comemoram o dia da padroeira da cidade Nossa Senhora do Porto!
É com saudades que recordo aquelas festas, as novenas muito concorridas, a missa com belos cânticos, a procissão com os fieis pelas ruas da cidade e ao redor da igreja barraquinhas com bolachas e bolos deliciosos preparados pelas senhoras morretenses e outras prendas que eram leiloadas. Quem cantava o leilão? Marquinhos De Bona.
Desde o tempo que o rio Cubatão, hoje Nhundiaquara, era porto obrigatório de paragem de canoas era costume dos canoeiros depositarem aos pés da Virgem a sua melhor oração sempre que voltavam da lida.
As graças eram alcançadas, os pedidos atendidos e temos até milagres ocorridos como aquele narrado por um dos filhos da viúva João Malucelli (Bepin) que com um irmão e um primo, foram salvos de um raio, porque oraram com fervor a Nossa Senhora do Porto! Abrigados que estavam de uma chuva impiedosa debaixo de uma bananeira só tiveram tempo de mudar de lugar passando para outra, e eis que uma saraivada de faíscas atingiu o abrigo anterior! Esse milagre foi retratado por Theodoro De Bona numa tela que recebeu o nome "O raio".
Outro milagre mais empolgante aconteceu com o falecido Júlio Vila Nova e seus filhos Levito e Itália, que elevaram suas preces e foram salvos da fúria do mar após o furacão ter partido o mastro de sua frágil embarcação, quando atravessavam a baia de Paranaguá. O mar, que era bonançoso, num momento tornou-se qual fera indomável. O desolado pai sabia que ia perecer porque a embarcação não permitia a defesa contra as ondas. Cheio de resignação, ele entregou sua sorte e a dos seus estremecidos filhos à proteção da incomparável e milagrosa santa. Daí a momentos o vento amainou, o mar tornou-se qual plácido Nhundiaquara, e eles salvaram-se, para serem testemunhas de tão grandioso milagre. Este também retratado por Theodoro De Bona nomeado "Tempestade".
Caros amigos saibamos amar a nossa padroeira! Pautemos nossos atos, a nossa conduta, pedindo sempre a ela que nos guie em nossos empreendimentos e anseios.
O raio - tela de Th. De Bona |
As graças eram alcançadas, os pedidos atendidos e temos até milagres ocorridos como aquele narrado por um dos filhos da viúva João Malucelli (Bepin) que com um irmão e um primo, foram salvos de um raio, porque oraram com fervor a Nossa Senhora do Porto! Abrigados que estavam de uma chuva impiedosa debaixo de uma bananeira só tiveram tempo de mudar de lugar passando para outra, e eis que uma saraivada de faíscas atingiu o abrigo anterior! Esse milagre foi retratado por Theodoro De Bona numa tela que recebeu o nome "O raio".
Tempestade - tela de Th. De Bona |
Caros amigos saibamos amar a nossa padroeira! Pautemos nossos atos, a nossa conduta, pedindo sempre a ela que nos guie em nossos empreendimentos e anseios.