quarta-feira, 20 de março de 2013

Via Sacra de Theodoro De Bona em Morretes



Interior da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto

Com a aproximação da semana santa não poderia deixar de escrever sobre a Via Sacra que se encontra no interior da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto em Morretes.
Quando meu tio, Theodoro De Bona, ainda morava no Rio de Janeiro recebeu um pedido do padre Walter, pároco de Morretes, para que ele desse uma contribuição da sua arte para a igreja da cidade. Como já havia em De Bona o desejo de pintar uma Via Sacra ele passou a fazer desenhos e esboços e aprofundou suas leituras bíblicas referentes ao assunto, tendo em vista a execução da obra que ocorreu nos anos de 1976 e 1977. Concluída e emolduradas as telas ele mesmo dourou as molduras com ouro em folha, que havia trazido da Itália.
Em 1978, depois de ter sido exposta na Biblioteca Pública do Paraná, os quatorze quadros seguiram para Morretes, onde podem ser admirados na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto, uma das poucas do Paraná a possuir uma Via Sacra pintada à óleo, que figura entre as melhores obras de arte religiosa contemporânea do sul do país.

Dedico esta Via Sacra
á memória de minha mãe,
Cesira Bertazzoni De Bona,
que, possuidora de grande fé,
conduziu seus seis filhos pelos
caminhos iluminados por Cristo.

Algumas das telas da Via Sacra:

1ª estação: Pilatos pergunta à multidão se deve liberar Cristo ou Barrabás

6ª estação: Verônica enxuga o rosto de Jesus

4ª estação: Jesus encontra a sua mãe.



12ª estação: Jesus morre na cruz

quarta-feira, 13 de março de 2013

Saudosa amiga - Josil Taber


Josil Correa Mendes Taber
* 22/05/1939
+10/03/2013



Conheci a Jucil na década de 50, no internato do Colégio Sagrado Coração de Jesus, quando cursávamos o ginásio. Concluímos nossos estudos, escolhemos profissões diferentes e seguimos nossas vidas, com destinos diversos. Casamos, fui para Brasília, ela para São Paulo, mas nunca perdemos contato e nossos encontros estavam garantidos nas férias em Caiobá, Morretes e Curitiba.
Na vida as tristezas, dores, crises vão surgindo sem pedir licença e a da Jucil não foi fácil!
Com a ajuda de Deus e das pessoas que a amavam ela as foi superando e seguindo em frente como podia.
Nossa amizade continuou até o último dia 10, quando Deus a levou para junto Dele, do filho Luiz Felipe, do John, e demais familiares que já haviam partido. 
Quando temos que explicar a morte para uma criança dizemos que a pessoa morreu, virou uma estrelinha e foi para o céu. Então é isso: a querida amiga Jucil agora é uma estrela brilhando no céu, o que para ela é fácil, pois aqui entre nós ela transmitia luz, alegria, bom humor. Era uma companheira espirituosa, muito falante e bem disposta. Esta é a imagem que devemos recordar. Ela fará muita falta, certamente já se "enturmou" entre novos amigos sem esquecer os que aqui ficaram.
A missa de sétimo dia para ela será realizada na Paróquia de Santo Agostinho, dia 16, às 18:00 horas.